_Branding para negócios reais_
Uma verdade inegável, em qualquer contexto de mercado, é que toda empresa (bem como todo produto) precisa ter uma marca. E uma realidade frequentemente vivenciada no mundo dos negócios: a oportunidade ou necessidade de empreender muitas vezes não concede a chance de planejar detalhadamente uma marca desde o seu início.
Isso porque o empreendedor está consumido em um universo repleto de decisões a ações, sem tempo para concentrar-se na concepção da marca. A imersão no propósito da marca e a conexão com o público-alvo são fases cruciais do projeto de branding.
No entanto, quando essas etapas essenciais são negligenciadas, geralmente o foco pode ser apenas voltado para o desenvolvimento de elementos visuais, como logos e cores, sem um aprofundamento prévio.
Essa situação, embora compreensível, pode desencadear desafios à medida que a empresa amadurece. A ausência de uma estratégia de branding pode resultar em uma narrativa desarticulada, dificultando a criação de conexões com o público e a diferenciação em um mercado saturado.
O empreendedor percebe-se sobrecarregado com a busca de novas oportunidades de atrair e fidelizar clientes sem entrar em uma guerra de preços com a concorrência. Este é o ponto de inflexão, onde a necessidade de um planejamento estratégico de branding torna-se evidente.
Notícia boa: mesmo para aqueles que iniciaram sua jornada de negócios sem as bases da marca claramente definidas, há uma oportunidade valiosa de transformação e fortalecimento: o Rebranding.
O Rebranding é uma ação que consiste em dar uma cara nova a uma marca, um produto ou uma empresa, inclusive, que já seja estabelecida no mercado. É uma ressignificação da marca. Nesse processo, estão envolvidas mudanças na embalagem, no slogan, na logomarca, nas cores etc. o propósito é estabelecer novas percepções sobre a identidade da marca.
Ah, tem mais! O Rebranding pode não ser apenas uma correção de curso, mas uma estratégia proativa para posicionar a marca de maneira relevante no cenário atual.
3 razões para considerar um Rebranding:
1 – Diferenciação da Concorrência
Um dos primeiros sinais de que uma marca pode precisar de um Rebranding.
A falta de diferenciação pode elevar a uma disputa de preços. Se a marca não é prontamente lembrada ou associada a atributos emocionais, há uma chance de que sua diferenciação não esteja suficientemente clara e relevante para os consumidores.
Escutar atentamente os feedbacks dos consumidores e fazer uma análise cuidadosa da posição da marca em relação à concorrência é uma forma estratégica para que ela ocupe um espaço distintivo na mente dos consumidores.
2 – Evolução do Negócio
À medida que um negócio evolui, suas estratégias, valores e visão podem se transformar.
Com o passar do tempo o empreendedor deve analisar se a marca acompanhou a evolução da empresa, caso contrário há risco de perder relevância.
Alinhar a identidade da marca com o estado atual do negócio reafirma o compromisso contínuo com a inovação e a adaptação às mudanças do negócio.
3 – Conexão com o Propósito da Marca
A conexão com o propósito da marca é essencial.
O local, o atendimento, as redes sociais, todos os pontos de contato com o cliente devem transmitir o valor essencial da marca.
Ter uma mensagem alinhada com seu propósito central, gera reconhecimento e conexão com o público-alvo, fortalece a lealdade dos clientes existentes e atrai novos públicos que compartilham valores semelhantes.
O planejamento de marca deixou de ser tático e passou a ser estratégico há muitos anos. A construção de uma marca relevante, portanto, não é apenas uma escolha de cores e uma logomarca está relacionada com a articulação de uma narrativa coesa.
Ao entrar em contato com a marca e obter uma experiência única que vai além do produto ou serviço oferecido, o consumidor gera uma memória emocional, que será acionada em um novo momento de decisão. Alinhar cuidadosamente os elementos do branding faz com que o negócio construa sua posição preferencial na escolha do consumidor.
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