ARACAJU/SE, 18 de maio de 2024 , 15:50:36

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PENSO, LOGO COMUNICO!

 

 

Estratégia de conteúdo x conteúdo sem estratégia

 

Hoje abordarei uma questão crucial que afeta (e muito!) uma parcela significativa dos negócios: a presença digital.

 

Estar on-line tornou-se indispensável, funcionando como o equivalente moderno ao tradicional cartão de visitas. Lembra-se da época em que recebíamos um cartão e, com base em sua qualidade de papel, relevo, design e cores, tirávamos conclusões sobre o seu proprietário?

 

“Poi Zé”! Hoje, em vez disso, quando um amigo nos faz uma indicação, pedimos o ‘@’ do Instagram. Não é assim?

 

Da mesma maneira, não é sempre que usamos o Google para fazer uma busca por algum serviço. Muitas vezes, as buscas são feitas pelas redes sociais. Pesquisas indicam que essa prática é ainda mais forte na Geração Z (Sabe quem são? Aquele pessoal entre 29 e 14 anos).

 

Independentemente do método, é inegável que as redes sociais desempenham um papel fundamental na percepção que as pessoas têm das empresas e prestadores de serviços. Não basta apenas fornecer informações básicas, como o que fazem, onde estão localizados e como entrar em contato. Os usuários também examinam o conteúdo publicado.

 

Assim, surge uma demanda por parte das empresas e perfis profissionais para a criação de conteúdo relevante. Felizmente, existem especialistas no campo que podem ajudar nessa produção (inclusive eu! 😊).

 

No entanto, frequentemente, nos deparamos com conteúdos superficiais, criados apenas para cumprir uma cota de publicações, sem agregar valor ao serviço ou à marca. Explico melhor, você, COM CERTEZA, já viu algum perfil publicando alguma dancinha ou trend (tendência) que não valoriza o serviço de quem a está publicando.

 

É aí que o tiro sai pela culatra. Em vez de oferecer um conteúdo relevante, a pressão pela presença digital induz a produção de conteúdo pelo conteúdo sem conteúdo (não fiquei louca, é isso mesmo), a produção de conteúdo vazio, que não acrescenta nada à experiência do usuário e, consequentemente, prejudica a imagem da empresa ou profissional em questão.

 

Aos olhos do Branding, devemos considerar minuciosamente como a marca será percebida pelo público. Antes de compartilhar qualquer conteúdo, tanto para marcas pessoais quanto corporativas, é essencial refletir se ele está alinhado com os valores e a identidade da marca.

 

Considere o seguinte cenário: uma pessoa recebe duas recomendações de dentistas e decide verificar seus perfis no Instagram.

 

No perfil do dentista 1, ela encontra uma abordagem séria e informativa, com o profissional explicando os benefícios do tratamento “X” de forma clara e objetiva, sentado em sua mesa com um artefato de dente nas mãos, explicando como o tratamento soluciona o problema.

 

Já no perfil do dentista 2, a mesma informação é apresentada de forma mais descontraída, com o profissional seguindo a trend da dancinha (apontando com os dedos textos que falam sobre o tratamento “X” enquanto dança), ao passo que destaca os benefícios do tratamento.

 

Seja honesto: em qual dos dois você iria confiar o seu tratamento dental? (pode responder aqui nos comentários?)

 

Diante desse cenário, é fundamental que as empresas e profissionais entendam a importância de criar conteúdo autêntico e relevante, que verdadeiramente engaje seu público-alvo. Em vez de simplesmente seguir tendências passageiras, o foco deve ser na construção de uma presença digital sólida, baseada em valores e na entrega de conteúdo que agregue valor à vida dos seguidores.

 

Somente assim será possível aproveitar todo o potencial das redes sociais como ferramenta de comunicação e fortalecimento da marca, garantindo uma percepção positiva por parte do público e, consequentemente, o suce$$o nos negócios.